O drama enrola-se… primeiro entra o pêssego, em tenor, recitando poemas melosos. Nisto, irrompem em soprano, as framboesas, num ácido tão agudo que arrebata toda a orquestra. Docemente, termina o libreto e a ópera comove-se com a jura de amor eterno.
Para 12 pessoas:
Massa: 4 ovos 100 g de açúcar 50 g de maizena 100 g de amêndoa moída 1 pitada de sal 75 g de manteiga derretida Doce de pêssego Coulis de framboesa
Framboesas frescas para decorar.
Pré-aquecer o forno a 200ºC. Untar e forrar um tabuleiro de 35 x 40 de forno com papel vegetal. Bater um ovo inteiro e as 3 gemas com o açúcar. Juntar a maizena, a amêndoa moída e por último a manteiga derretida. Envolver com cuidado as claras em castelo batidas com o sal. Espalhar a massa sobre o tabuleiro.
Cozer 10 minutos.
Desenformar a torta, espalhar por cima a compota de pêssego e enrolar com cuidado, com a ajuda do papel. Deixar arrefecer completamente.
Pintar riscas com o coulis de framboesa e decorar com framboesas frescas.
Coulis de framboesa: 70 g de framboesas
5 g de açúcar em pó.
Triturar as framboesas com o açúcar e coar. Deitar a mistura dentro de um biberon de pastelaria.
Refrigerar.
Doce de pêssego: 1 kg de pêssegos (já lavados, descascados, descaroçados e partidos em quartos) 800 g de açúcar
15 g de pectina (dissolvida num pouco de água)
Levar o açúcar com um pouco de água ao lume até fazer estrada. Deitar os pêssegos no xarope, juntamente com a pectina previamente dissolvida.
Cozer em lume brando, até que adquira a textura adequada (ao pôr um pouco de doce num prato, este deve manter-se e não escorrer).
Para esterilizar os frascos da compota: Lavar bem os frascos, que devem ter a tampa metálica. Ferver os frascos dentro de água durante uns 10 minutos. Retirar do lume, deixar secar e encher com a compota.
Voltar a ferver os frascos, durante 10 minutos, com a tampa virada para baixo, para que criem vácuo.