São 6 horas e, antes que seja dia, dirijo-me à cozinha com fome e sem piedade. A insónia de uma pêra oferece-me companhia e vemos nascer a aurora sobre uma pilha de panquecas…
Para umas 16 unidades de 6-7 cm de diâmetro:
200 g de farinha com fermento 80 g de açúcar demerara ou amarelo* 30 g de manteiga derretida e fria 1 pitada de canela
120 g de pêra crua sem pele (usei pêra ercolini)*
1 ovo
100 ml de leite
Misturar os ingredientes secos numa taça. Juntar os líquidos e misturar até que a massa esteja homogénea.
Incorporar a pêra crua ralada.
Aquecer uma frigideira anti-aderente a lume brando. Molhar um algodão em óleo e passar na frigideira. Deitar colheradas de massa, deixar que cozinhem de um lado e virá-las do outro lado até dourar. Retirar da frigideira mantendo-as quentes.
Entre cada nova panqueca, passar o algodão na frigideira.
Acompanhei com xarope de ácer e pinhões.
*usei açúcar demerara mas triturei-o no moinho de café até ficar fino. Parece-me uma boa opção substituir este açúcar por açúcar amarelo que já vem em pó.
*ercolini é uma variedade de pêra italiana de uma cor verde-amarelada que se encontra nos meses de Verão. Tem uma pele fina e uma polpa branca, dura e sumarenta de sabor bastante doce.
Esta pêra deve ser consumida sem que esteja demasiado madura.
Nota: as panquecas, ao contrário dos crepes, devem ser fofas e grossas e por isso devem colocar-se colheradas de massa sem as espalhar na frigideira.