Estamos quase a deixar Palma de Maiorca e os caixotes vão-se amontoando cheios de tudo aquilo que foi o princípio de uma vida a dois. É estranho olhar para esta casa, que se esvazia aos poucos, e encontrar tantos sonhos prontos para partir. É inevitável não sentir uma saudade antecipada de um lugar que acolheu tanto amor e onde nasceram tantos frutos, mas é difícil não sentir o apelo urgente do novo mundo.
Foi aqui que começou a nossa aventura e que a união nos tornou mais fortes, aqui deixamos e daqui levamos a “promessa de vida” e um coração aberto…
Sem farinha (sem amido, sem glúten) e sem lacticínios
250 g de amêndoa crua moída 250 g de açúcar 6 ovos separados 1 colher de chá de raspa fina de limão 1 colher de chá de canela em pó
Açúcar em pó para polvilhar
Pré-aquecer o forno a 180ºC. Untar com manteiga e forrar com papel vegetal a base e os lados de uma forma com cerca de 22 cm de diâmetro. Misturar a amêndoa com a canela e a raspa de limão. Bater as gemas com o açúcar numa taça, até que dupliquem de volume. Bater as claras em castelo. Juntar a amêndoa às gemas batidas batendo bem. Adicionar 1/3 das claras e bater. Incorporar as claras restantes, aos poucos, com uma espátula. Verter a massa na forma. Cozer durante 35-40 minutos, ou até que um palito inserido no centro do bolo saia limpo. Retirar o Gató do forno e deixar arrefecer dentro da forma.
Desenformar e polvilhar com açúcar em pó.
O Gató é um bolo típico maiorquino, cujo nome foi adaptado para o catalão a partir do termo original francês gateaux (bolo).
Serve-se normalmente acompanhado de gelado de amêndoa.